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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 15 de setembro de 2012

FATORES DE DESEQUILÍBRIO - O Amor

        Confundidas as sensações imediatas do prazer com as emoções emuladoras do progresso moral, o amor constitui o grande demolidor das estruturas ce­lulares, pela força dos desejos de que se faz portador.
Certamente, referimo-nos ao amor bruto, asselva­jado, possessivo, que situa no desejo a sua maior car­ga de aspiração.
Ocultando frustrações pertinazes e gerando me­canismos de transferência neurótica, as personalida­des atormentadas aferram-se ao amor-desejo, ao amor-sexo, ao amor-posse, ao amor-ambição, deixando-se consumir pelos vapores da perturbação, que a insis­tência mental e insensata do gozo desenvolve em for­ma de incêndio voraz.
O atormentado fixa a sua identidade na necessida­de do que denomina amor e projeta-se, inconsciente­mente, sobre quem ele diz amar, impondo-se com sofreguidão irrefreável, ou acalentando intimamente a re­alização do que anela, em terrível desarmonia interior. A quanto mais aspira e frui, mais exige e sofre; se não logra a realização, mais se decompõe, perdendo ou matando, com os raios venenosos da mente em desali­nho, as defesas imunológicas e a vibração de harmonia mental, logo tombando nos estados enfermiços.

O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis

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2 comentários:

Calu Barros disse...

Estes desequilíbrios que erradamente chamam de amor,são os causadores das falências de quaisquer relacionamento entre os seres humanos.
Como a maioria define o amor equivocadamente, né Denise?
Bjos e bom domingo.
Calu

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

O amor precisa ser sereno, bem trabalhado internamente, para se externar. Não há outra forma de amar. Em tudo que há violência, é não-amor.

Excelente texto, para grande reflexão.
Um abraço, Denise. Bom domingo!