Quando
falamos em drogas, costumeiramente estamos pensando no crack, na cocaína, na
marijuana, na maconha, mas não nos lembramos do álcool que temos em casa, nos
barezinhos enfeitados, adornados das donas de casa. Quantas vezes nossos filhos
aprendem a beber produtos alcoólicos dentro de sua própria casa, dentro de seu
lar. Estamos falando de drogas consentidas legalmente, no tabagismo do pai de
família que está ensinando seu pequeno a fumar, que está fumando no ambiente em
que sua mulher está grávida, está gestando. Estamos falando desta droga que a
mulher grávida toma em forma de bebida alcoólica e converte o feto em um bebê
alcoólico, que quando nasce está cheio de cólicas, cheio de dores. É a síndrome
de abstinência. Então ela dá para ele um elixir, um remédio que tem álcool e
passa a cólica, a dor da criança, satisfeita na sua necessidade alcoólica.
Quantas tragédias que vão desenrolar-se mais tarde e que têm começo agora,
dentro do lar.
Nunca pensamos na droga que temos dentro de casa. O
parente que fuma na frente das nossas crianças. O pai e a mãe que fumam junto a
seus filhos, que têm bebidas alcoólicas em casa, que se embriagam em casa.
Quantas são as mães e esposas que dizem: “Eu prefiro que ele beba em casa”.
Como se o álcool tivesse o poder diferente de quando bebido em casa do que
quando bebido no boteco.
Aprendamos a usar nosso discernimento. O álcool não
presta jamais. Não podemos imaginar que o tabaco tenha alguma validade em algum
momento para a criatura. Não podemos supor isso. Temos que admitir que quando
enchemos os pulmões de nicotina, de alcatrão, estamos infelicitando-nos. Quando
enchemos nosso sistema nervoso de álcool, estamos infelicitando-nos. Daí para
outros tipos e níveis de drogadição, estamos a um passo muito curto. Desse
modo, vale a pena que tenhamos cuidado com o uso para nós e o exemplo que damos
para os outros. Eu não posso ser um show room de tragédias para que os outros
aprendam, eu não posso converter minha casa em um show room de viciações.
(continua)
AS MÃES DE CHICO XAVIER
Saulo Gomes
(organizador)
Um comentário:
Temos que entender a droga como uma doença. Bjs.
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