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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 11 de setembro de 2012

PORQUE OS ANIMAIS SENTEM DOR II


Tendo em mente que o objetivo da dor é aprendizado, podemos daí depreender que, ao sentir dor ou ao ter uma parte do corpo inabilitada, o animal está desenvolvendo suas emoções, aprendendo a lidar com limitações, preparando-se para seu porvir no reino hominal. Uma comparação que nos ocorre é com a vida profissional como a conhecemos. Seria justo que o CRM (Conselho Regional de Medicina), por exemplo, cobrasse responsabilidade profissional ao estudante do primeiro ou segundo ano do curso de Medicina ou que o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Urbanismo) o fizesse ao estudante do primeiro ou segundo ano de Engenharia? É certo que não. Com base nessa comparação, é fácil ver que não é justo que as Leis de Deus cobrem responsabilidade aos animais, que estão apenas aprendendo a lidar com suas emoções. Por melhores e mais adiantados que sejam, ainda são alunos e, como tal devem ser tratados.
Levando adiante nossa comparação, veremos que, ao estudante de Medicina ou Engenharia é dada a oportunidade de estágio onde, sem responsabilidade profissional pelo que faz, lhe é dado exercer algumas funções dos profissionais formados, sob a supervisão destes, a fim de se preparar para o exercício pleno e responsável que se espera dele após a formatura. Assim como nenhum profissional liberal se forma sem ter feito estágio, não é de se esperar que uma alma entre no reino hominal sem ter antes estagiado em experiências similares às que viverá mais tarde, desenvolvendo habilidades básicas de como se comportar durante elas.
O amigo leitor pode perguntar, nesse ponto, porque um animal específico pode ser submetido à dor mais que um outro da mesma espécie e da mesma raça, às vezes mesmo da mesma família nuclear. A resposta é simples: porque as espécies animais mais evoluídas já estão individualizadas. Cada cão, gato ou cavalo é um indivíduo, em estágio específico de evolução, necessitando, portanto, de experiências próprias, não necessariamente iguais às de que necessitam seus pares.
Por ora, cremos ser o que se pode afirmar sobre o assunto. Esperemos os avanços da ciência em seus estudos sobre o comportamento animal para que novas informações nos permitam melhor entendimento sobre a questão em pauta. Até lá, estejamos certos de que nada, absolutamente nada, na natureza ocorre sem um propósito. Desse modo, onde quer que vejamos uma ocorrência cuja razão de ser nos escape, saibamos que isso se deve apenas à nossa ignorância.

Renato Costa

Artigo publicado originalmente em Aurora – Revista de Cultura Espírita, Ano XXVI, N° 102 – 2006

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Um comentário:

Misturação - Ana Karla disse...

As pessoas precisam aprender melhor a tratar os animais.