O adversário em quem você
julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um doente
necessitado de compreensão.
Reconheçamos o fato de
que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna simplesmente por não nos
adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o opositor,
por mais ínfimo que pareça.
Respeitemos o inimigo,
porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até
mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu a você,
perdoe imediatamente, frustrando o mal no nascedouro.
A crítica dos outros só
poderá trazer‐lhe prejuízo se você consentir.
A melhor maneira de
aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos,
capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros.
O adversário, antes de
tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões diferentes
das nossas.
Deixe os outros viverem a
sua própria vida e eles deixarão você viver a existência de sua própria escolha.
Quanto mais avança, a
ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança, condenação,
ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças e que o
único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o específico do perdão
no veículo do amor.
Fonte: Sinal Verde – Chico Xavier/André Luiz
imagem: www.nicolasortiz.com.uy
Um comentário:
As adversidades - e os adversários - são sempre mais
uma oportunidade de melhorarmos a nós próprios.
É disso que temos de nos conscientizar,
em vez de ficarmos nos lamentando ou, pior ainda,
acirrarmos as fagulhas do ódio.
Beijos.
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