- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -

- * - * - * - * - * - * - * - * - * - * -
Daisypath - Personal pictureDaisypath Anniversary tickers

CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


domingo, 27 de julho de 2014

ESPÍRITOS ENTRE NÓS

                É milenar a crença na imortalidade da alma. A crença nos espíritos consta no passado da Terra. Vemos comunicações dos espíritos desde as mais remotas histórias. No antigo Egito era tão comum que, em libertando o povo hebreu da escravidão, Moisés proibiu as comunicações que eram banalizadas, por qualquer motivo, o que tolhia o desenvolvimento da consciência.
                Na escala espírita, em O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, de modo didático, classificou os espíritos baseando-se em sue grau de evolução, nas qualidades que adquiriram e nas perfeições que carregam. Temos aqueles em que há predomínio da matéria sobre o espírito, que têm propensão para o mal, ignorância; seres imperfeitos, alguns não essencialmente maus, mas ignorantes do bem, na base da escala, a terceira ordem. Na segunda ordem vemos os bons espíritos, que têm o desejo do bem, e na primeira ordem, no topo da escala, os espíritos puros, aqueles que á alcançaram a perfeição. Kardec esmiúça bem esse assunto nas questões 100 a 112 de O Livro dos Espíritos.
                Quem costuma fazer auto análise e se conhece em profundidade pode ter uma ideia de que tipo de espírito encarnado existe aqui na Terra, baseado nessa escala proposta por Kardec. Sabemos que os espíritos estão por toda parte. Nossos sentidos obtusos não nos permitem vê-los, a menos que sejamos médiuns videntes. Na questão 567 de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta se os espíritos costumam imiscuir-se em nossos prazeres e ocupações e a resposta é que, quando os espíritos são vulgares, sim. Diz ainda que esses espíritos nos rodeiam constantemente e, com frequência, tomam parte ativa no que fazemos, de conformidade com sua natureza.
                Espíritos imperfeitos, alguns gostam de brincar, de assustar, em sua infância espiritual. Não é de estranhar, então, que os discípulos de Jesus tivessem pensado que era um fantasma que caminhava sobre as águas e tivessem medo naquele momento. Eram na sua maioria médiuns e estavam aprendendo com Jesus. Dia chegaria em que não temeriam nem mesmo a própria morte, quando o conhecimento estivesse consolidado neles, a ponto de, posteriormente, o apóstolo João, familiarizado com as comunicações com os espíritos e com a natureza deles, deixar o ensinamento para os cristãos: “Não creiais em todos os espíritos, vede antes se eles são de Deus.”
                Pedro usou este critério quando Jesus disse “Tende confiança, sou eu, não tenhais medo”, ele respondeu: “Senhor, se és tu, manda que eu vá ao teu encontro sobre as águas.” E Jesus respondeu: “Vem.” Ele foi e caminhou, até que sentiu medo e começou a afundar sendo alvo por Jesus.
                Essa passagem é interessante. O medo nos prejudica e nos faz mal; quando é excessivo nos faz decair. Prudência é necessário. Nem medo destruidor, nem atitudes tão destemidas que se tornem prejudiciais. Não aos extremos. Sim ao equilíbrio.
                A crença na imortalidade da alma está impressa na compreensão das pessoas. E o fato de os espíritos se comunicarem com os homens, também.
                Tende confiança, sou eu, não tenhais medo”, disse Jesus. Esclarecidos, o medo desapareceu da mente dos discípulos. Busquemos nos esclarecer, aprender, fortalecer nossa fé. Tenhamos bom ânimo e a firme convicção de que o amor divino nos ampara sempre, dando-nos a calma necessária para passarmos as experiências da Terra com serenidade, embora, muitas vezes, com os sofrimentos que nos educam os sentimentos.
 Jane Martins Vilela
 Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2014
imagem: desvendandoalenda.blogspot.com

2 comentários:

Élys disse...

Retornando de férias venho aqui ler esta bela página.
Um grande abraço,
Élys.

tesco disse...


Como, depois de milhares de anos, alguém ainda duvida
da realidade do espírito?
Há os que não querem aprender e há os que têm medo.
Para estes últimos, temos que dar todo o nosso apoio.
Para os primeiros, só o tempo será o mestre.
Beijos.