A
revista VEJA, de 13 de novembro de 2013, traz uma reportagem sobre a liberação
da maconha em muitos estados americanos. Vejamos: “A maconha é a substância
ilícita mais popular do mundo. O número total de usuários chega a 200 milhões –
o equivalente à população brasileira. O impacto da Cannabis na saúde humana é
bem conhecido. O uso frequente da droga aumenta o risco de uma pessoa sofrer
esquizofrenia, depressão, ansiedade e perda de memória, além de haver indícios
de que esteja relacionada a diversos tipos de câncer.
Metade
das pessoas que fumam a maconha regularmente sente que ela atrapalha sua vida
profissional e social. Mesmo admitindo esses efeitos negativos, as autoridades
de muitos estados americanos e de países como o Uruguai tornaram legais sua
produção, comercialização e uso. A justificativa para trazer à luz do sol toda
a cadeia produtiva da maconha foi a de que essa medida tornaria o narcotráfico
desnecessário e, assim, se daria um fim aos crimes associados àquela atividade.
No ano passado, os eleitores dos estados do Colorado e de Washington, nos Estados
Unidos, compraram essa tese e aprovaram em referendo a legalização do uso
recreativo da maconha. A partir de 2014, quem tiver mais de 21 anos de idade
poderá comprar cigarros, refrigerantes, concentrados, chás, barrinhas,
biscoitos, bombons, limonadas e balas – tudo feito com maconha.”
A
primeira dúvida que surge é como se dosa o uso recreativo da maconha? Qual a
dose que para uma pessoa é recreativa e para outra não? Quem assumiria a venda
da Cannabis? O que se fazer para evitar que a legalização não crie um tráfico
legalizado quando um usuário não se sentir satisfeito com a tal dose
recreativa?
Em um
outro trecho da reportagem, encontramos alguns efeitos nocivos da maconha:
eleva em 2,5 vezes o risco de câncer de pulmão; em 5 vezes o risco de um ataque
cardíaco na primeira hora após o uso; em 2 vezes a probabilidade de câncer de
testículo; em 4 vezes a incidência de câncer de cérebro em crianças cuja mãe
fumou durante a gravidez. Se acharam pouco, prestem atenção nesses outros
números: a maconha aumenta em 3,5 vezes a probabilidade de esquizofrenia; em 2
vezes a incidência de depressão; em 5 vezes os transtornos de ansiedade e em
4,2 vezes a fobia social. Além disso, reduz a capacidade de concentração em 40%
dos usuários; em 60%, a memória de curto prazo e, em 8 pontos, o QI do usuário.
Pergunto:
a legalização modificaria todos esses efeitos deletérios mencionados? De que
maneira? A tal de dose recreativa seria menos maléfica? De que forma? Apenas
afastando o traficante e ficando com a mesma causa – Cannabis – de todos esses
males?
Mas
vamos à resposta ao título desse artigo: não, a humanidade não está regredindo.
Os espíritos não estão retrocedendo co essas decisões. Pelo menos aqueles que á
atingiram algum esclarecimento. Então, o que ocorre para que se chague à
aprovação dessa legalização? Sabemos que mais de vinte bilhões de espíritos
estão vinculados à psicosfera da Terra. Sabemos também como demonstram os
números que a população dos encarnados está aumentando. Da mesma forma
conhecemos que a maioria dos espíritos vinculados à escola da Terra é de pouca
evolução. A população de encarnados aumenta à custa de espíritos com essa pouca
evolução. Em sendo maioria, pelo menos por enquanto, exercem a devida pressão
para que seus objetivos inferiores sejam alcançados. A legalização da maconha é
um deles.
A
aprovação da lei do direito ao aborto por qualquer motivo é outro. E assim vamos
caminhando. O mal ainda é buscado pela maioria que até mesmo luta por ele; se
compraz com ele. A ele se entrega de corpo e de alma, como diz o ditado. A
entrega do corpo origina os males acima descritos. A entrega da alma tem
consequências que podem ser mencionadas nas sessões mediúnicas através dos
diversos tipos de tortura moral que sofrem na dimensão espiritual da
existência. Apesar de tudo, o livre-arbítrio permanece para que os responsáveis
não possam fugir à responsabilidade de suas escolhas. A codificação espírita
permanece intocável, irrepreensível. Como nos ensina a resposta da questão 118
de o Livro dos Espíritos, o espírito fica com o conhecimento das provas pelas
quais passa como consequência da colheita obrigatória da livre semeadura realizada.
Semear Cannabis no solo da terra e na consciência do espírito jamais
proporcionará uma boa colheita, mesmo quando a legislação dos homens assim
permitir.
imagem: www.planetadroga.com.br
Um comentário:
A liberação do uso da maconha não é um mal tão grande como parece à primeira vista.
É um mal menor, de vez que o tráfico e consumo ilegal causam maiores danos à sociedade.
E termina causando mais mal ao indivíduo também.
Não é, de maneira alguma, o mesmo caso do aborto, que é uma decisão consciente para prejudicar um terceiro.
A decisão é sempre individual, o Estado, porém, deve propiciar a seus membros as melhores condições de decidir.
Beijos.
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