Era com os sofredores, porém,
que Ele mantinha a mais correta psicoterapia de que se tem conhecimento.
Não recorria aos sonhos dos seus
pacientes, para descobrir-lhes o inconsciente, os seus arquivos, as suas
sombras psicológicas.
Não administrava os medicamentos
usuais ou outros de complicadas fórmulas.
Não transferia para os seus
familiares o peso da culpa, da hereditariedade, dos fatores sócio-econômicos.
Não fazia que somatizassem os
fenômenos desgastantes, mediante acusações de qualquer procedência.
Amava-os, transmitindo-lhes
segurança e auxiliando-os a redescobrirem as potencialidades latentes,
abandonadas.
Despertava neles uma visão nova
da existência, amparando-os naquele instante, não porém impedindo que
prosseguissem conforme o desejassem.
Jamais se lhes impôs.
Era buscado por todos, sem os
procurar, porque o êxito de qualquer empreendimento depende do seu realizador.
Os fatores circunstanciais são-lhe o campo, o espaço onde agirá.
Fonte: JESUS E
ATUALIDADE
DIVALDO PEREIRA FRANCO/JOANNA DE
ÂNGELIS
Um comentário:
A técnica é simples, teoricamente:
Amar!
A "pequena" dificuldade é de ordem prática:
Amar!
Beijos.
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