“Preciso é que tudo se destrua para renascer e se
regenerar. Porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que
tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos.”
Nascer e morrer fazem parte de um fenômeno comum e
necessário. Tudo nasce, tudo se desenvolve, mas tudo se definha. Sempre há um
tempo de partir.
A morte na Terra é o término de uma existência
física, é a passagem do ser infinito para uma nova forma existencial. Ela é um
interlúdio, ou seja, um intervalo entre as diversas transformações da vida, a
fim de que a renovação e a aprendizagem se estabeleçam nas almas, ao longo da
eternidade.
Morrer não é uma perda fatal, não é um mal, é um
essencial processo de harmonização da natureza. Durante quanto tempo
lamentaremos o passamento de um ser amado? Dependerá de como estamos preparados
para isso, de que modo ocorreu a morte, de como era a nossa história pessoal
com ele. No entanto, a perda de um ente querido é universalmente causa de
tristezas e de lágrimas, em qualquer rincão do planeta, mas a forma como
demonstramos esses nossos sentimentos e emoções está intimamente moldada ao
nosso grau evolutivo. O conjunto de conhecimentos adquiridos, ou seja, o acervo
cultural, espiritual e intelectual que possuímos, é de fundamental importância
em nossa maneira de expressar essa perda.
Por isso, devemos entender e respeitar as múltiplas
reações emocionais manifestadas no luto, pois acontecem de conformidade com as
estruturas psicossociais que caracterizam cada indivíduo, levando sempre em
conta suas diferentes nacionalidades, crenças e costumes peculiares.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
imagem: www.amormariano.com.br
Um comentário:
Quanto tempo ainda precisaremos para nos aostumarmos?
Tudo é transitório, não há porque nos apegarmos a alguma coisa.
No entanto, ainda exclamamos:
- Como?! Eu??!! inha família???!!!
é, demora um pouquinho.
Beijos.
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