Dentre
as dificuldades na dinâmica conjugal se destaca a carência de comunicação como
uma das mais graves. Muito embora seja o ser humano o único animal capaz de
articular a palavra, como símbolo mediador do entendimento, falta-lhe esta
competência tão indispensável em qualquer interação social, mormente naquela de
natureza íntima, como a relação de conjugalidade.
A
nossa ineficiência tem início quando somos crianças e não desenvolvemos a
capacidade de expressão verbal; não somos estimulados. Decorre dessa matriz a
nossa fragilidade em promovermos uma conversa rica e eficaz, propiciadora de
crescimento. É na infância que aprendemos essa arte, que está muito além da
técnica vocal, propriamente; so quando as emoções são consideradas pode-se
propiciar um diálogo expressivamente maduro. Quando ficamos com buracos em
nosso desenvolvimento emocional, torna-se impossível ter competência dialogal
na relação com qualquer interlocutor.
A
fala não traz somente som, mas nos traduz as entranhas, revelando nossos
conteúdos de vida, entre os quais emoção, razão, sensação, intuição, moral e
outros, que são exteriorizados por meio do campo energético que os
caracterizam. Nossa voz é tão sui generis eu podemos compará-la a um filme de
nós mesmos, revelando quem somos.
Somos
escultores da nossa palavra e edificamos, quando casados, uma obra de arte
assinada a dois, que deve ser esculpida com maestria.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
Um comentário:
Mensagem perfeita, aliás,todos vossos posts, são convites ao aprendizado da doutrina, sugestões inequívocas para o melhoramento nesta caminhada terrena.
Um abraço daqui do sul do Brasil. Tenhas um dia iluminado.
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