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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 14 de novembro de 2015

SOFRIMENTO NO ALÉM-TÚMULO II

                Ninguém se evade das consequências dos seus atos, como planta alguma produz diferente fruto da sua própria estrutura fatalista.
                O amor é a grande lei da vida. É o amor que estabelece o critério de justiça com igualdade para todos, respondendo em reação conforme praticada a ação.
                A conduta mental e moral cultivada durante a existência corporal propicia resultados correspondentes, impregnando o ser com os hábitos que se transformam em experiências de libertação ou retenção, consoante a qualidade de que se revestem.
                O prolongamento da  vida após a morte física faz-se com as mesmas características, resultando as  fixações como futuros critérios de comportamento. Porque a mente viciada gera necessidades que não encontram correspondente satisfação, o sofrimento é a presença constante naqueles que se enganaram ou lograram prejudicar os outros.
                Consciências encarceradas na ignorância das leis da vida, quando são chamadas ao sofrimento purificador, entregam-se à rebeldia e buscam fugir da colheita que lhes chega mediante o suicídio horrendo.
                Para a própria desdita, mais dolorosa, encontra a vida que ultrajaram com o gesto desvairado, soando às novas dores a frustração por constatarem-se como indestrutíveis, e as aflições decorrentes do ato praticado, eu produz dilacerações no perispírito que passa então a sofrer males que não conduzia. Além desses, que estão na sua realidade espiritual, as consequências infelizes, tais: a dor dos familiares ou a revolta que neles se instala; o exemplo negativo, que estimula outras futuras defecções; os problemas que recaem sobre os que ficaram, produzindo-lhe sofrimentos inenarráveis, que se arrastam por decênios largos até o momento do retorno à Terra, com as marcas da deserção.
                Noutros casos, buscando fugir às enfermidades degenerativas, outras pessoas recorrem a eutanásia, na ingênua perspectiva do sono eterno sem despertar, quando tudo fala de vida, de atividade, de progresso.
                O letargo que buscam é povoado de pesadelos sombrios e presenças espirituais impiedosas, que lhes invectivam o ato e as atormentam sem descanso.
                A morte, em hipótese alguma, faz cessar o sofrimento, porque, não anulando a consciência, faculta-lhe logicar e vivenciar o prosseguimento das experiências, e porque as percepções pertencem ao espírito, continuam sendo transformadas nas delicadas engrenagens da energia em sensações e emoções. Daí a manifestação do sofrimento corrigindo os erros e conduzindo o infrator à reparação.

(continua)

Fonte: PLENITUDE         

Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google

Um comentário:

Élys disse...

Assim será para aqueles que não buscam o amor paticar.
Tenha uma boa semana.
Élys.