Ninguém se evade das consequências dos seus atos,
como planta alguma produz diferente fruto da sua própria estrutura fatalista.
O amor é a grande lei da vida. É o amor que
estabelece o critério de justiça com igualdade para todos, respondendo em
reação conforme praticada a ação.
A conduta mental e moral cultivada durante a
existência corporal propicia resultados correspondentes, impregnando o ser com
os hábitos que se transformam em experiências de libertação ou retenção,
consoante a qualidade de que se revestem.
O prolongamento da
vida após a morte física faz-se com as mesmas características,
resultando as fixações como futuros
critérios de comportamento. Porque a mente viciada gera necessidades que não
encontram correspondente satisfação, o sofrimento é a presença constante
naqueles que se enganaram ou lograram prejudicar os outros.
Consciências encarceradas na ignorância das leis da
vida, quando são chamadas ao sofrimento purificador, entregam-se à rebeldia e
buscam fugir da colheita que lhes chega mediante o suicídio horrendo.
Para a própria desdita, mais dolorosa, encontra a
vida que ultrajaram com o gesto desvairado, soando às novas dores a frustração
por constatarem-se como indestrutíveis, e as aflições decorrentes do ato
praticado, eu produz dilacerações no perispírito que passa então a sofrer males
que não conduzia. Além desses, que estão na sua realidade espiritual, as
consequências infelizes, tais: a dor dos familiares ou a revolta que neles se
instala; o exemplo negativo, que estimula outras futuras defecções; os
problemas que recaem sobre os que ficaram, produzindo-lhe sofrimentos
inenarráveis, que se arrastam por decênios largos até o momento do retorno à Terra,
com as marcas da deserção.
Noutros casos, buscando fugir às enfermidades
degenerativas, outras pessoas recorrem a eutanásia, na ingênua perspectiva do
sono eterno sem despertar, quando tudo fala de vida, de atividade, de
progresso.
O letargo que buscam é povoado de pesadelos sombrios
e presenças espirituais impiedosas, que lhes invectivam o ato e as atormentam
sem descanso.
A morte, em hipótese alguma, faz cessar o sofrimento,
porque, não anulando a consciência, faculta-lhe logicar e vivenciar o prosseguimento
das experiências, e porque as percepções pertencem ao espírito, continuam sendo
transformadas nas delicadas engrenagens da energia em sensações e emoções. Daí
a manifestação do sofrimento corrigindo os erros e conduzindo o infrator à
reparação.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
Um comentário:
Assim será para aqueles que não buscam o amor paticar.
Tenha uma boa semana.
Élys.
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