Assim
como em uma cidade existem hospitais, e nem toda população encontra-se doente e
hospitalizada, a humanidade inteira também não se encontra na Terra. E como
saímos do hospital quando estamos curados, o homem evolui e sai da Terra para
mundos mais felizes quando está curado de suas enfermidades morais.
É
desta forma que existe as diversas categorias de mundos habitados, e nós ainda
engatinhamos no progresso da humanidade, tendo a impressão momentânea de que estamos
evoluindo e ainda assim existirem tanta misérias. Isso ocorre porque evoluímos
intelectualmente, mas moralmente estamos atrasados no progresso. A
materialidade, consumismo, a vaidade, o orgulho, o egoísmo ainda estão latentes
em nossa vida atual, da qual colheremos consequências avassaladoras para nossa
existência.
Santo
Agostinho em O Evangelho Segundo o Espiritismo, nos fala que a superioridade da
inteligência, num grande número de seus habitantes, indicam que ela não é mais
um mundo primitivo, porém estes possuem numerosos vícios que indicam uma grande
imperfeição moral. O que é o nosso caso na Terra, por isso expiamos e provamos
incessantemente em nossa vida os excessos e desvios que causamos na atual
existência – maltratamos, ofendemos, caluniamos, traímos, fazemos nosso irmão
chorar e sofrer, pensamos somente em satisfazer nossas paixões e prazeres.
Somos egoístas em excesso, melindramos em excesso, invejamos em excesso,
odiamos em excesso, preguiçosos em excesso, comemos em excesso, alcoolizamos em
excesso e vivemos a vida material toda desregrada e excessiva, mais tarde,
colheremos as expiações e provas das falta que nós mesmos cometemos, nos
tornando escravos de nossas sensações e desejos materiais.
Jesus
também nos disse: “Nunca te deixarei, nem te desampararei” (Paulo – Hebreus
13:5)
Então
trazendo as máximas do Cristo à luz do espiritismo, pedindo para que crêssemos
Nele, e de que nunca nos deixaria e desampararia, observamos o Consolador
prometido, a doutrina dos espíritos que nos esclarece e consola.
Estamos
colhendo neste mundo ações da qual praticamos, tendo uma oportunidade bendita
nesta existência de reparar algumas faltas e mudar nossa conduta, assim a
escola do progresso teremos a oportunidade no futuro de habitarmos mundos mais
evoluídos, onde o bem predomina e o amor é uma equidade que regula todas as
relações sociais, elevando-se a Deus e seguindo suas leis.
Façamos
a nossa lição de casa, e estejamos sempre preparados para fazer o bem, amar o
próximo e corrigir nossas mazelas.
A
destruição que parece para nós o fim das coisas, é apenas um meio de leva-las,
pela transformação, a um estado mais perfeito, pois tudo morre para renascer
sempre.
Juliana P. C. Cuin
Fonte: Jornal
Espiritismo Estudado – jan/2015
imagem: google
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