(Emmanuel)
Honrarás a liberdade, não para voltar às brumas do passado em
cujos desvarios já nos submergimos muitas vezes, e que te impeliram a tomar
novo corpo no plano físico, mas frequentemente para resgatar as consequências
infelizes dos atos impensados.
Estimarás a liberdade para cultivar a consciência tranquila pelo
exato desempenho dos compromissos que esposaste.
Muitos companheiros da Humanidade se farão ouvir, diante de ti,
alinhando teorias brilhantes em se referindo a independência e progresso, quase
sempre para justificar o desgovernado predomínio do instinto sobre a razão,
como se progresso e independência constituíssem retorno ao primitivismo e a
animalidade.
Ouvirás a todos eles com tolerância e bondade, observando, porem,
as ciladas que se lhes ocultam sob o luxo verbalistico, a maneira de armadilhas
recobertas de flores, e seguirás adiante de coração atento a execução dos
encargos que a vida te reservou.
Sabes que a inteligência, quando se propõe desregrar-se no
esquecimento dos princípios que lhe ditam comportamento digno, inventa
facilmente vocábulos cintilantes, de modo a disfarçar a própria deserção.
Aceitaras o trabalho no grupo doméstico ou na equipe de ação
edificante aos quais te vinculas, na produção do bem geral, doando o melhor de
ti mesmo em abnegação aos companheiros que te compartilham a experiência, na
certeza de que unicamente nas lutas e sacrifícios em que somos obrigados a
viver e a conviver, uns a frente dos outros, é que conseguiremos a carta de alforria
no cativeiro que nos aprisiona aos resultados menos felizes das existências
passadas.
Orarás e vigiarás, segundo os ensinamentos de Jesus, e honraraás a
liberdade qual ele mesmo a dignificou, amando aos semelhantes sem exigir o amor
alheio e prestando auxilio sem pensar em recebê-lo.
Serás, enfim, livre para obedecer as Leis Divinas e sempre mais
livre para ser cada vez mais útil e servir cada vez mais.
Fonte: Na Era do
Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google
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