Urgem atitudes que possam despertar os adolescentes para a
utilização do
sexo com responsabilidade, na idade adequada, quando houver equilíbrio fisicopsíquico, amadurecimento emocional com a competente dose de compreensão
dos efeitos que decorrem das uniões dessa natureza.
O sexo é um órgão com função específica e portador de exigências graves
na área dos deveres, que aparecem como conseqüência do seu uso.
Quando utilizado com insensatez, sem o contributo da razão, por
desejos infrenes, ao envolver os parceiros estabelece um vínculo emocional que
não deve ser rompido levianamente. Muitas tragédias dos sentimentos têm início nas
rupturas abruptas da afetividade despertada pelo interesse sexual. Pode uma das
pessoas não estar realmente interessada na outra, não obstante a recíproca pode
não ser verdadeira, e, ao sentir-se a sós, aquele que se encontra
abandonado passa a experimentar tormentos e conflitos muito perturbadores,
quando não se rebela contra a função sexual, gerando problemas
mais profundos, que irão comprometer-lhe toda a existência, em razão
da leviandade de quem se foi, indiferente pelo destino de quem ficou...
Na adolescência, porque os interesses giram em torno da identidade,
da sexualidade,
da afirmação da personalidade, além de outros, a atração entre os
jovens é inevitável, produzindo grande empatia e estímulos que devem ser cultivados,
porquanto isso faz parte da formação do seu conceito de sociedade e
de auto-realização. Todavia, é indispensável insistir quanto aos cuidados que devem
ser tomados pelos moços em razão da precipitação em assumir atitudes e
compromissos para os quais não estão preparados, tornando-se fáceis vítimas
da imprudência e do desconhecimento.
(continua)
ADOLESCÊNCIA
E VIDA
DIVALDO
PEREIRA FRANCO/JOANNA DI ÂNGELIS
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