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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


segunda-feira, 10 de junho de 2013

MEDO E MORTE I


Insinua-se o medo de forma sutil, aparentemente lógica, tomando conta das paisagens da psique, como insegurança tormentosa povoada de pesadelos hórri­dos, que levam a alucinações e impulsos incontrolá­veis de fuga até mediante o concurso da morte.
Com o tempo, alternam-se as condutas no paci­ente: apatia mórbida ou pavor contínuo, ambas de gra­vidade indiscutível.
Na psicogênese, porém, dos estados fóbicos em geral, não se pode descartar a anterioridade existen­cial do ser, em Espírito, peregrino que é de inumerá­veis reencarnações, cuja história traz escrita nas te­celagens intrincadas da própria estrutura espiritual.
Comportamentos irregulares, atividades lesadoras, ações perversas ocultas que não foram desvela­das, inscrevem-se na consciência profunda como ne­cessidade de reparação, que ressurgem desde a nova concepção, quando ocorrem os fatores que os desper­tam, permitindo-lhes a imersão do inconsciente, e pas­sam a trabalhar o ser real, levando-o da insegurança inicial ao medo perturbador.
A reencarnação é método para o Espírito apren­der, agir, educar-se, recuperando-se quando erra, re­parando quando se compromete negativamente.
Inevitável a sua ocorrência, ela funciona por automatismo da Vida, impondo as cargas de uma experi­ência na seguinte, em mecanismo natural de evolução.
Inscritos os códigos de justiça na consciência in­dividual, representando a Consciência Cósmica, nin­guém se lhe exime aos imperativos, por ser fenômeno automático e imediato.
A cada ação resulta uma reação semelhante, por­tadora da mesma intensidade vibratória.
Quando re­calcado o efeito, ele assoma, predominante, propici­ando os estados de libertação ou sofrimento, confor­me seja constituído o seu campo de energia.
O autodescobrimento é a terapia salutar para que sejam identificadas as causas geradoras e, ao mesmo tempo, a conscientização de quais recursos se podem utilizar para a liberação.
Conhecendo o fator responsável pelo medo, antepor-se-lhe-á a confiança nas causas positivas, que re­sultarão em futuros equilíbrios de fácil aquisição.
A renovação pessoal pelo otimismo, a auto-estima, o hábito das ideações elevadas, da oração, da meditação, consti­tuem eficientes recursos curativos para o auto-encon­tro, a paz interior.
O medo é inimigo mórbido, que deve ser enfren­tado com naturalidade através do exercício da razão e da lógica.

(continua)

O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis


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