Uma vez que fomos criados simples e ignorantes, Deus
que é soberanamente justo e bom, concede a todos o mesmo ponto de partida, as
mesmas obrigações e direitos, dentro da liberdade de ação.
Se obtivermos êxito diante de alguma prova, é por
mérito do nosso esforço e da convicção em trabalhar para progredir. Mas, se
fracassarmos ou sucumbirmos, adiamos a conquista da felicidade.
O livre arbítrio oferece a oportunidade de seguirmos
escolhendo o caminho, que muitas vezes é penoso, sendo decisão nossa deliberar
sobre a melhor maneira de trilhá-lo, não protelando as provas que nos são
traçadas, cuidando para evitarmos às paixões, preguiça e vícios terrenos. O
chamamento da vida material é muito sedutor, porém perigoso.
Deus, nosso Pai, que é soberanamente justo e bom,
oferece possibilidades idênticas a todos, pois se assim não fosse, seus
princípios seriam um contrassenso. “Todo privilégio seria uma preferência e
toda preferência uma injustiça”.
A reencarnação é um estado transitório para o espírito,
é a primeira prova que Deus apresenta no princípio de nossa existência, onde
faremos uso do nosso livre arbítrio.
E a cada reencarnação enfrentamos muitos percalços,
principalmente nas relações familiares e no convívio social. Mas, saibamos,
estes que estão unidos em nosso grupo familiar há muito lutam conosco rumo ao
progresso comum.
A vivência de relacionamento com algum familiar
difícil, antipático e estranho, ocorre por vezes, com a finalidade de provas
para uns e meio de progresso para outros.
Estes laços de família são fortalecidos, pois os
espíritos formam grupos ou famílias unidos pela afeição, simpatia e semelhantes
inclinações. A união e afeição entre parentes, essa verdadeira afetividade
espiritual, que sobrevive ao corpo, indica simpatia anterior que os aproximou.
É através da base espiritual que os laços de família
se alicerçam e se aprimoram apoiados nos princípios de solidariedade,
fraternidade e igualdade comum, sempre rumo à senda do progresso.
Julian Caldeira Cuin
Fonte: Jornal Espiritismo
Estudado – setembro/2012
2 comentários:
Querida Denise, lindo texto, esclarecedor, como muitos que você posta.
agradecida estamos, sempre que visitamos esse fraterno cantinho.
Xerocas carinhosas e uma semana de muita paz!
Pois é, a reencarnação é a suprema prova da justiça divina, daí que não é admissível que alguém amaldiçoe a própria existência, transferindo a Deus as próprias culpas por suas mazelas.
A quantidade de queeixas que ouvimos demonstra a necessidade de divulgar o conhecimento do Espiritismo.
Por isso, Denise, é um grande trabalho, a tarefa de formiguinha que você faz, publicando essas doses de conhecimento real.
Parabéns e beijos.
Postar um comentário