Se acreditarmos, porém, que nossa felicidade ou
infelicidade venha de coisas externas, do acaso ou das mãos de outras pessoas,
estaremos dificultando nossos crescimento e amadurecimento interior.
A criatura que atingiu a lucidez espiritual já
adquiriu a capacidade de compreender a eficiência com que a natureza age em
todos nós. Ela se conduz no cotidiano pacificada e serena, pois percebeu que
está constantemente ganhando recursos da Vida Excelsa, mesmo quando atravessa o
que consideramos transtornos existenciais. Ao mesmo tempo, aprendeu que, por mais
que se preocupe, a reunião de todas essas preocupações não poderá mudar coisa
alguma em sua vida.
O espírito na escolha das provas que queira sofrer
escolhe de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem á expiação
destas e a progredir mais depressa.
A Providência Divina agindo em nós faz com que
saibamos exatamente o que precisamos escolher para nosso aprimoramento
interior. Para que a consciência da criatura tenha uma boa absorção ou uma
sensível abertura para o aprendizado é preciso que adquira senso e raciocínio,
noção e atributos, todos extraídos das suas provas e expiações, ou seja, das
diversas experiências vivenciais.
Ainda encontramos nesta questão: “uns impõem a si
mesmos uma vida de misérias e privações outros preferem experimentar as
tentações da riqueza e do poder mjuitos, finalmente, se decidem a experimentar
suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício”.
(continua)
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
Um comentário:
Cada vez mais me convenço do equívoco de uma doutrina de "crime e castigo" em relação a essa que encontramos no Espiritismo, de "falha no aprendizado / novas aulas", muito mais sensata e proveitosa.
Beijos.
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