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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

PRAZER E GOZO


O sentido, o significado da vida centra-se na bus­ca e no encontro da felicidade. Constitui o mais fre­quente desafio existencial responsável pelas contínu­as realizações humanas. A felicidade, por isso, torna-se difícil de ser lograda e, não raro, muito complexa, diferindo de conteúdo entre as pessoas em si mes­mas e os grupos sociais. Confundida com o prazer, descaracteriza-se, fazendo-se frustrante e atormen­tadora.
A visão da felicidade é sempre distorcida, levan­do o indivíduo a considerar que, quando não se en­contra feliz, algo não está bem, o que é uma conclusão incorreta.
O sonho humano da felicidade é róseo, assinala­do pelo conforto, o ócio e o poder, graças aos quais se desfrutaria de bem-estar e gozo, inadvertidamente considerados o seu logro.
Certamente as pessoas ri­cas dispõem, em quantidade, de horas assim vividas, sem que se hajam considerado felizes, mas antes se encontrado tediosas, e o tédio é, sem dúvida, um dos seus grandes opostos, em cujo bojo fermentam mui­tas desgraças.
A felicidade se expressa mediante vários requisi­tos, entre outros, os de natureza cultural, atavismo que lega ao indivíduo o meio social de onde se origina e no qual se encontra, de nível de consciência e de maturi­dade psicológica.
Esses fatores estabelecem as diferenças de qua­lidade do que é ser feliz, face às variações que im­põem nos grupos e nos seres humanos, demonstran­do que as aspirações de uns nem sempre correspon­dem às de outros.
O nível de consciência e o amadurecimento psi­cológico estabelecem os graus nos quais se expres­sa, as realizações plenificadoras, os estados de feli­cidade.
Perseguindo-se o gozo, o prazer, experimenta-se alegria toda vez que são alcançados, assinalando-se esses momentos como de felicidade que, no entanto, não correspondem ao sentido profundo, de magnitu­de que ela reveste.
A interpretação equivocada conduz a buscas ir­reais, que perdem o significado quando se alteram os fatores que a constituem. A sua visão, em deter­minada época da existência, muda completamente em outro período.
A imaturidade psicológica de uma fase, a juvenil, por exemplo, predispõe a uma aspiração de felicida­de que, conseguida, logo desaparece, e observada mais tarde apresenta-se desagradável, perturbado­ra. Por essa razão, é necessário que se entenda que a felicidade tem a ver com o que o indivíduo é e com o que ele pensa ser. A diferença, entre o que supõe ser e a sua realidade, dimensiona o seu quadro de dese­jos, de prazeres e gozos que interpreta como a bus­ca plenificadora da felicidade.
Assim, a felicidade tem a ver com a identificação do indivíduo com os seus sentidos e sensações, os seus sentimentos e emoções, ou as suas mais elevadas as­pirações idealistas, culturais, artísticas, religiosas, com a verdade.

(continua)


O SER CONSCIENTE - Divaldo Pereira Franco/Joanna de Ângelis


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2 comentários:

Impetus disse...

A solução para os males é o amor. Beijo.
Ana

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida Denise
A paz de espírito é uma das razões da felicidade plena...
Linda imagem ilustrativa também!!!
Bjm de paz e bem