Dessa forma, instala-se, gradativamente, a fobia
social, ou seja, o medo que desenvolvemos pelos outros, por tanto representar
papéis e scripts que não eram nossos.
Tabus, irrealidades, superstições, mitos, conceitos
errôneos e preconceituosos que assimilamos de forma verbal ou pelos gestos,
abrangendo os vários setores do conhecimento humano, como as regras sociais, as
higiênicas, as alimentares e as religiosas, são propiciadores de futuras crises
das mais variadas fobias.
Diversas matrizes do medo se fixaram na vida
infantil. Os pais autoritários e rudes que estabeleceram um regime educacional
duro e implacável, impondo normas ameaçadoras e punitivas, criaram na mente das
crianças a necessidade de mentir e fantasiar constantemente. Dessa maneira,
elas passaram a viver de forma que agradassem a todos numa enorme necessidade
de aprovação e numa atmosfera de insegurança. Tais crianças poderão desenvolver
no futuro fobias, cujas causas são a doentia preocupação com o desempenho
sexual, o exagerado cumprimento de obrigações impostas pela sociedade, uma
megalomaníaca atuação profissional, a fanática observância a crenças religiosas
perfeccionistas e o procedimento extremista de estar sempre correto em tudo que
fala e faz.
O cortejo dos fenômenos fóbicos poderá ser oriundo de
conflitos herdados das existências passadas, dos sofrimentos expressivos
vividos no plano astral e dos assédios de entidades ignorantes, mas a matriz
onde tudo sempre se interliga e que deverá ser trabalhada e tratada é a
consciência comprometida e limitada dos indivíduos em desajuste mental.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
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