Aquele que, possuído
do propósito de melhorar-se, a fim de extirpar de si os maus pendores, como de
seu jardim arranca as ervas daninhas, evocasse todas as noites as ações que
praticara durante o dia e inquirisse de si próprio o bem ou o mal que houvera
feito, grande força adquiriria para aperfeiçoar-se porque, crede-me, Deus o
assistiria. Dirigi, pois, a vós mesmos, questões nítidas e precisas,
interrogai-vos sobre o que tendes feito e com que objetivo procedestes em tal
ou qual circunstância, sobre se obrastes alguma ação que não ousaríeis
confessar. Perguntai ainda mais: se aprouvesse a Deus chamar-me neste momento,
teria que temer o olhar de alguém, ao entrar de novo no mundo dos espíritos,
onde nada de novo no mundo dos espíritos, onde nada pode ser ocultado? Examinai
o que puderdes ter obrado contra Deus, depois contra o vosso próximo e,
finalmente, contra vós mesmos. As respostas vos darão, ou o descanso para a
vossa consciência, ou a indicação de um mal que precise ser curado. Não
trabalhais todos os dias com o fito de juntar haveres que vos garantam repouso
na velhice? Não constitui esse repouso o fim que nos faz suportar fadigas e
privações temporárias? Pois bem! Que é esse descanso de alguns dias, turbado
sempre pelas enfermidades do corpo, em comparação com o que espera o homem de
bem?
Não
acha que vale a pena por em prática tão preciosa recomendações?
Do Livro: As Leis Morais – Rodolfo Calligaris
Um comentário:
Temos que nos conhecer e inquirir a nós mesmos diariamente para aplainar nossos erros e corrigi-los.
E Deus sabe como cada um se esforça para o elevamento espiritual.
Lindo fim de semana,Denise.
Paz e Amor!
Bjs
Donetzka
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