A Lei Divina nos dá o livre-arbítrio para escolhermos
e concretizarmos nosso programa de aprendizagem, ou seja, livre opção para
elegermos o caminho a ser percorrido, para expandirmos nossa consciência. O
plano de instrução nos oferecerá duas possibilidades básicas, a saber: a
aprendizagem consciente e a inconsciente.
A aprendizagem consciente é aquela em que estamos
prontos para agir e resolver as coisas, mediante uma assimilação atuante ou uma
participação voluntária.
A aprendizagem inconsciente é a que entrará em vigor,
automaticamente, quando desprezamos, conscientemente, a resolução e compreensão
do nosso roteiro de instrução. Em resumo: o sofrimento sempre entra em ação,
quando não aprendemos espontaneamente.
O crítico, por vigiar e espreitar sem interrupção os
problemas alheios, permanece inconsciente e imobilizado em relação à própria
aprendizagem evolucional; portanto, sua possibilidade de integralizar novos
conceitos e experiências é quase nula. Quanto mais ele projeta a culpa e a acusação
ao mundo exterior, recusando cumprir sua aprendizagem conscientemente, mais
sofrerá com os reflexos de suas atitudes.
Jesus Cristo, conhecendo os traços de caráter da
humanidade terrena em evolução, advertiu-os: “Ouvi-me, vós todos, e compreendei.
Nada há, fora do homem, que, entrando nele, o possa contaminar; mas o que sai
dele, isso é que contamina o homem”.
A tendência em julgar e criticar os outros, com
intenção maldosa, recebe a denominação de malícia; em outras palavras, o
indivíduo nessas condições vê os outros com os olhos da própria maldade.
Do
livro: As Dores da Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
Um comentário:
Amiga Denise, nós, realmente estamos, quase sempre, prontos a criticar as falhas alheias antes de procurarmos nossas próprias falhas.
Um abraço. Tenhas uma linda semana.
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