O comportamento neurótico, assustador e predominante na
sociedade consumista, procura esconder o desajuste e as fobias do homem
contemporâneo, que se afunda em mecanismos patológicos.
Receando ser ele mesmo, torna-se pessoa-espelho a refletir
as conveniências dos outros, ou homem-parede a reagir contra todas as vibrações
que lhe são dirigidas, antes de as examinar.
“Agredir antes, evitando ser agredido” é a filosotia dos
fracos, fechando-se no círculo apertado dos receios e da não aceitação dos
outros, forma neurótica de ocultar a não aceitação de si mesmo.
São raros aqueles que preferem ser homens-pontes, colocados
entre extremos para ajudarem, facilitarem o trânsito, socorrerem nos abismos
existenciais...
O espírito de competição neurotizante vigente e estabelecido
como fomentador das riquezas, deve ceder lugar ao de cooperação, responsável
pela solidariedade e pela paz, humanizando a sociedade e tornando a pessoa bem
identificada.
Competir não é negativo, desde que tenha por meta progredir,
e não vencer os outros; porém, superar-se cada vez mais, desenvolvendo
capacidades latentes e novas na individualidade.
Da mesma forma, deixar-se viver sem aventurar-se, no bom
sentido do termo, como se transitasse em um sonho cujos acontecimentos
inevitáveis se dão sem qualquer ingerência da pessoa, é uma atitude
patológica, irracional, em se considerando a capacidade de discernimento e a
de realização que caracteriza a criatura humana.
O homem-ação de equilíbrio gera os fatores do próprio
desenvolvimento, abandonando o conformismo neurótico, a fim de comandar o
destino sempre maleável a injunções novas e motivadoras.
Os comportamentos neuróticos são desgastantes, extrapolando
os limites das resistências orgânicas, que passam a somatizá-los, abrindo campo
para várias enfermidades que poderiam ser evitadas.
Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
2 comentários:
Passando por aqui para aprender com teus posts.
Um abraço. Tenhas uma boa noite.
Neurose profunda a de certo país irmão, que vive fazendo "guerras preventivas". Talvez, se lessem Joanna, pudessem entender que "'Agredir antes, evitando ser agredido' é a filosotia dos fracos".
Ah, quanto é necessário que o conhecimento desse mecanismo maravilhoso, que é o processo da reencarnação, seja difundido pelo mundoos. .
Um dia chegaremos lá!
Beij
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