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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


quarta-feira, 2 de julho de 2014

A CONTROVERTIDA COMUNICAÇÃO DOS ESPÍRITOS I

     O anseio inconsciente pela sobrevivência do ser consci­ente à morte física abre as portas da percepção psíquica, fa­cultando o devassar das sombras do além.
Já não aspira o homem sorver a água do Letes para o es­quecimento, porém sondar o que ocorre na sua outra mar­gem. E é de lá que têm vindo inesgotáveis informações, notí­cias, desafios novos, todos demonstrando a indestrutibilida­de da vida, a sua causalidade e seu finalismo inevitável.
Por mais se dilatem os arquétipos jungianos até às suas nascentes, estratificadoras, a sobrevivência os precede, por­que foram aqueles que atravessaram a fronteira, que vieram para elucidar a ocorrência mortuária, falando sobre a imorta­lidade a que retornaram.
A Doutrina Espírita, apresentada por Allan Kar­dec, resultado de acuradas observações e experimentos de laboratório, prova a sobrevivência do ser à sua disjunção cadavérica.
É inerente à estrutura da vida a sua indestrutibilidade, gra­ças à qual somente há transformações e nunca aniquilamen­to.
Partindo-se deste princípio de imanência, a consciência não se extingue por ocasião da desorganização cerebral. In­dependente dela, torna-a instrumento pelo qual se expressa, mas, não indispensável à sua existência.
Os fenômenos de ectoplasmia, vidência, psicofonia, psi­cografia e os mais hodiernamente estudados pela Metaciên­cia. que se utiliza de complexos aparelhos — spiricon, vidi­com — atestam a continuação e independência do Espírito à morte do corpo.
Examinadas com cuidado inúmeras hipóteses para expli­cá-los, a única a resistir a todo cepticismo, pelos fatos que engloba, é a da imortalidade da alma com a sua conseqüente comunicabilidade.
Neste capítulo se enquadram diversas psicopatias, cujas gêneses resultam de influências espirituais mediante as quais se abre o campo das obsessões, igualmente conhecidas desde priscas eras com outras denominações. Esta influência dele­téria dos mortos sobre os vivos tem o seu reverso na que se opera graças à interferência dos anjos, dos serafins, dos santos, dos guias espirituais e familiares de inegáveis benefïci­os para a criatura humana, inclusive, na área da preservação e recuperação da saúde.
Cunhou-se, como efeito imediato, o brocardo que asseve­ra que “os mortos conduzem os vivos”, tal a ingerência que têm aqueles no comportamento destes. Eliminando-se, po­rém, o exagero, o intercâmbio psíquico e físico se dá com mais freqüência entre eles do que supõem os desinformados. E isto constitui bela página do Livro da Vida, facultando ao ser pensante a compreensão e certeza da sua eternidade, bem como ensejando atender as excelentes possibilidades de cres­cimento desalienante e a perspectiva de plenitude, fora das conturbações e dos desajustes que ocorrem no processo de seu amadurecimento psicológico e de seu autodescobrimen­to.


Do livro: O Homem Integral – Divaldo Pereira Franco/Joanna Di Ângelis
imagem: dope-shower.blogspot.com

2 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Amiga Denise, passando por aqui para aprender com teus posts. Um abraço. Tenhas um dia abençoado.

tesco disse...


Sim, os mortos falam,
os "que se foram" não estão ausentes,
não existem barreiras intransponíveis!
Tudo canta a vida no Universo!
Por que o homem insiste em se isolar?
Crianças, que se trancam no armário,
e ficam chorando com medo do escuro.
Beijos.