Na auto-rejeição, esquecemos de perceber a presença
de Deus vibrando em nossa alma; logo, anulamos nossa força interior. É como se
esquecêssemos a consciência de nós mesmos.
Para que nossa essência emerja, é preciso
abandonarmos nossa compulsão de fazer-nos seres idealizados, nossa expectativa
fantasiosa de perfeição e nosso modelo social de felicidade. Somente assim, exterminamos
o clima de pressão, de abandono, de tensão e de solidão que sentimos
interiormente, para transportarmo-nos para um existência de satisfação íntima e
para uma indescritível sensação de vitalidade.
A renúncia de nosso eu idealizado nos dará uma sensação
de renascimento e uma atmosfera de liberdade como nunca antes havíamos sentido.
O ser idealizado é uma fantasia mental. E uma
imitação inflexível, construída artificialmente sobre uma combinação de dois
básicos comportamentos neuróticos, a saber: adotar padrões existenciais
super-rígidos, impossíveis de serem atingidos, e alimentar o orgulho de
acreditar-se onipotente, superior e invulnerável.
A coexistência desses dois modos de pensar ocasiona
freqüentes estados de solidão, tristeza habitual e sentimentos mútuos de vazio
e aborrecimento na vida afetiva de um casal.
O amor e o respeito a nós mesmos cria uma atmosfera
propícia para identificarmos nossa verdadeira natureza, isto é, nossa
identidade de alma, facilitado nosso crescimento espiritual e, por conseguinte,
proporcionando-nos alegria de viver.
Do livro: As Dores da
Alma – Francisco do Espírito Santo Neto/Hammed
2 comentários:
Olá, querida Denise
Quando estamos integrados, a vida se torna um paraíso cá na Terra...
Seja abençoada e feliz!!!
Bjm de paz e bem
Essa prédica me faz lembrar aquele antigo ditado que nos diziam: "O pouco com Deus é muito", muito utilizado pelos mendigos antigamente.
Hoje, com tantos filmes de super-heróis na TV, por certo se esquecem disso.
Beijos.
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