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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 16 de novembro de 2013

SOLUÇÃO OU DIVULGAÇÃO

              
                Provavelmente, alguém poderá contestar nossas idéias dizendo que não estão reclamando ou queixando e, sim, falando dos problemas para desabafar.
                Contudo, lembramos que a lamentação é caracterizada pela inutilidade de sua existência. Quando falamos das nossas infelicidades, limitações, medos ou qualquer outro sentimento que possa ser visto como reclamação para alguém que possa ajudar, deveremos falar sem problemas.
                Claro que falar dos nossos problemas para amigos ou profissionais que possam nos ajudar nos processos de solução é fundamental.
                Quando falamos sobre o vício da reclamação, nos referimos infalivelmente ao hábito (vício) de divulgar nossos problemas e aflições para todos e que, na maioria das vezes, nada podem fazer para nos auxiliar a encontrar soluções.
                No fundo, esparramamos nossas tristezas e problemas sem benefício algum e, com esta ação, insuflamos toda a tristeza à nossa volta. Viciamos o ambiente depois somos influenciados por aquilo que viciamos.
                Falar no bem é atraí-lo. Falar no mal sem finalidade de repará-lo ou de gerar benefício, é apenas divulgação. E divulgar o mal é revivê-lo e voltar a sofrer, como se tirássemos as cascas de uma ferida que dizemos querer ver sarar.
                Geralmente, não conseguimos nos conter quando ficamos sabendo de algo sobre a vida alheia, afinal, de que vale saber se não podemos espalhar?
                Então, seja de nossa vida ou de outras pessoas, a queixa como a divulgação do mal são esforços contra a paz e o equilíbrio emocional que buscamos.
                Sendo assim, reclamar até é lícito quando aquele que ouve pode, de alguma forma, auxiliar ou gerar benefícios aos envolvidos ou aos processos de recuperação. Mesmo porque, em muitos casos onde os problemas com a reclamação são mais graves, necessitamos de ajuda profissional pois, ao reclamar constantemente, adotamos uma postura de auto-obsessão, inutilizando inúmeros recursos benéficos que recebemos e que evidentemente não vão gerar êxito.
                Buscar auxílio seja médico, psicológico ou espiritual e prosseguir reclamando, mina todo o benefício gerado pelo tratamento. Se deseja se tratar, antes fique em paz com a vida.
                Existe uma impossibilidade em experimentar a paz enquanto cultivarmos nossas tristezas no coração.


Do livro: Terapia Antiqueixa – Roosevelt Andolphato Tiago


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2 comentários:

Luciene Rroques disse...

Denise
Parabéns pelo texto;
Grata pelas palavras em minha pagina.
Tenha uma excelente semana.
Muita paz.
Um abraço!

tesco disse...

O que é triste mesmo é que a maioria dos queixosos não se queixa a quem pode resolver. No caso de um escritório, de uma seção ou repartição, por exemplo, não levam reclamção ao chefe, preferem ficar resmungando entre os colegas. Já vi isso sim, o legal é que nunca fui adepto dessa prática.
Beijos.