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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


sábado, 30 de novembro de 2013

DOR III

Dor Expiação
                Os erros humanos decorrentes da cólera incontrolável, do egoísmo obsessivo, das viciações inconseqüentes, da sexualidade irresponsável, da maldade premeditada, às vezes, com requintes de sadismo, são os vetores responsáveis pelos débitos morais que se acumulam nos bancos imperecíveis de nossa memória espiritual. A prática do mal desarmoniza profundamente a essência pensante, cria uma espécie de morbo energético de teor vibratório bastante densificado, que permanece aderido à malha eletromagnética sutil do campo perispiritual. Constitui-se algo incomodativo e desagradável, por tratar-se de verdadeira moléstia a pulsar nas entranhas multidimensionais do ser. Tal condição anômala de natureza anímica é a responsável pelo desencadeamento, na criatura encarnada, de manifestações degenerativas do organismo físico tanto quanto de perturbações mentais, ao mesclar crises de intenso remorso com depressões profundas e manifestações esquizofrênicas de difícil solução. Assim, manifestam-se as chamadas doenças cármicas, expressões autênticas das expiações educativas. A dor expiação se diferencia da condição citada no item anterior, por não decorrer dos fatores agressivos externos. Aí está a diferença. Vejamos a respeito, o pensamento de André Luiz: “Em nossos estudo, porém, analisamos a dor expiação que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a justiça...” Infelizmente a dor expiação constitui-se contingência assídua em nossa programação encarnatória, porquanto, nos revelamos carentes de maiores aquisições evangélicas, exceção feita àqueles que já superaram as más tendências e se mostram familiarizados com as práticas da justiça, do amor e da caridade.

(continua)

Vitor Ronaldo Costa


Fonte: Jornal Espiritismo Estudado – março/2013 


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Um comentário:

tesco disse...

Costuma-se falar que somos impelidos à evolução "pelo amor ou pela dor".
Futuramente, séculos ou milênios, reconheceremos que só há m propulsor. A dor é expressão do amor divino para os que ainda não estão bastante desenvolvidos para sentir as harmonias puras do amor. Seria como na música, que não está preparado para Bach, vai de axé. Um dia chega lá.
Beijos.