A existência do altruísmo revela-se por diversos
sentimentos de grandeza moral, que dão dignidade á vida. Ente esses, a
generosidade assume papel de destaque, por ser-lhe a primeira manifestação
prática, portanto, a sua forma inicial de exteriorizar-se na ação.
Costuma-se afirmar que, aquele que não abre a mão,
mantém fechado o coração. E com fundamento, porquanto a generosidade tem início
no sentimento que ama e deseja ajudar, a fim de concretizar-se na ação que
socorre.
Abrir a mão é o gesto de deixar verter do coração ao
mundo exterior o fluxo generoso em forma de doação, a fim de alcançar, no
futuro, as grandiosas formas de abnegação. A generosidade, portanto, doa, de
início, coisas, objetos e utensílios, roupas e alimentos, agasalhos e teto,
para depois brindar sentimentos, aprimorando a arte de servir até poder
doar-se.
Somente quem se exercita na oferta material,
predispõe-se às dádivas transcendentes, aquelas que não têm preço, “não
enferrujam” nem “os ladrões roubam”.
A generosidade mais se enriquece quanto mais
distribui, mais se multiplica quanto mais divide, pois que tudo aquilo que se
oferece possui-se, não obstante, qualquer valor que se retenha passa-se a
dever. A felicidade, desse modo, resulta da ação de doar, dos benefícios dela
decorrentes.
O homem generoso irradia simpatia e gera bem-estar
onde se encontra.
Visceral adversária do egoísmo, a generosidade
arranca, pela raiz, as tenazes desse responsável pela causalidade dos
sofrimentos.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
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