A paciência é o próximo passo na execução do programa
altruístico.
Há um inter-relacionamento entre os vários requisitos
para a integral vivência do altruísmo, que erradica as causas dos sofrimentos.
Um fator depende do outro, que são conquistas do espírito na sua busca de
perfeição.
Tornando-se saudável exercício de elevação moral,
cada um promove a área do sentimento, desenvolvendo o intelecto na arte de
compreender para servir, de crescer para libertar-se, de entesourar
conhecimentos para os distribuir.
A paciência, em razão disso, é relevante, pelo
significado de criar condições no tempo próprio para cada realização. Nem a
postergação do labor, tampouco, pressa, irreflexão, que não conduzem aos
resultados que se esperam.
Ela harmoniza as aspirações humanas, elucidando sobre
o valor da ação contínua, bem elaborada, que atende a cada tarefa ao momento
oportuno.
Faculta repetir qualquer labor malogrado com o mesmo
entusiasmo, ensinando como realizá-lo da maneira mais eficiente, sem o cansaço
que induz ao pessimismo, ao abandono da realização. Sabe que tudo quanto hoje
não pode ser feito sê-lo-á depois, desde que se persevere no tentame.
A vida se agiganta, molécula a molécula, em clima de
harmonia, em paciente e incessante movimentação.
A paciência estimula a coragem, que se esforça para
colimar os resultados. Essa coragem é fruto do conhecimento das leis que
propiciam a insistência no programa do altruísmo.
A coragem é valor moral para enfrentar a luta e
perseverar nela, nunca a abandonando sob qualquer pretexto. O esforço contínuo
permite o prosseguimento da ação, que realiza o programa estabelecido.
(continua)
Fonte: PLENITUDE
Divaldo Pereira
Franco/Joanna de Ângelis
imagem: google
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