Não
são poucos os desafios à caridade.
O
delinquente, pela ação infeliz de que se tornou responsável, inspira
animosidade; amá-lo, na condição de um enfermo necessitado de recuperação, é
caridade.
O
rebelde provoca reação equivalente de agressividade; auxiliá-lo com paciência
até conquistá-lo para o equilíbrio, constitui relevante caridade.
Aquele
com quem te sentes enfadado ou que te provocou antipatia, representa um teste
para as tuas realizações espirituais; superar a condição negativa e trazê-lo à
província do teu coração, é significativa caridade.
O
ingrato, naturalmente inspira desprezo, senão indiferença; prosseguir
ajudando-o, conquanto as dificuldades no relacionamento, representa elevada
caridade.
Quem
te ofendeu por qualquer razão, legítima ou injusta – como se razão houvesse
para que alguém a outrem ofendesse -, provoca um natural retraimento; insistir
na ação cordial com esquecimento do mal, constitui verdadeira caridade.
Caridade
para com todos, mediante uma revolução íntima de superação pessoal.
Sempre
a caridade como diretriz.
Nunca
é demasiado a sua presença; ninguém que a dispense.
Sem
a caridade do Pai Criador para conosco, prosseguiríamos no primitivismo ou
rentearíamos ainda com a barbárie.
A
caridade, porém, alimenta a vida e impele para a paz.
Não
olvides que a caridade é o amor que se expande e o amor que retorna em força
harmonizadora.
Coroando
todo o ministério de amor com a estrela de primeira grandeza dentre as
virtudes, a caridade moral do Cristo, na
cruz, expressou-se no perdão a todas as faltas perpetradas contra Ele, e
corporificada no seu retorno paciente ao convívio com os companheiros enfraquecidos,
no esplendente amanhecer da As perene ressurreição.
Fonte: ALERTA – Divaldo Pereira Franco/Joanna de
Ângelis
imagem: google
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