A
vida sempre devolve aos espíritos aquilo que ficou em suspenso, precisando ser
solucionado, aprendido.
Faz-se
imprescindível, e com urgência, usar a autoanálise pela reflexão, meditando
continuamente para identificar essas encrencas. Trazê-las à luz do consciente,
a fim de dissolvê-las, integrando novos e inadiáveis aprendizados para nossa
evolução intelecto-moral.
Este
não é um trabalho simples e de rápida execução. Ao contrário, requer o esforço
continuado de um garimpeiro para identificar as pedras preciosas da boa
convivência, separando-as do cascalho das negatividades arroladas ao longo dos
anos de convivência com pais e outras pessoas que foram significativas na formação
de nossa personalidade.
Perceber
as pedras preciosas é tomar consciência das virtudes como um legado, e que
agora são incorporadas com reverência e gratidão.
Refazer
mazelas destrutivas herdadas dos nossos pais ao é renegá-los ou desconsiderá-los,
transformando as dores em dons, com o aprendizado eu se poderá haurir das
experiências, agora transformadas em lições.
Dedicação,
tato, paciência são recursos indispensáveis nessa tarefa da própria reeducação
continuada.
Os
filhos adultos enxergarão, nos parceiros atuais, espelhos eu refletirão com
transparência as suas relações ancestrais, facultando estabelecer, ao mesmo
tempo, uma nova compreensão da sua história familiar e a reconciliação com seus
pais e com outras figuras psicologicamente representativas da sua infância, bem
como a possibilidade de estarem mais livres e maduros para viabilizar relações
amorosas mais fecundas no presente.
O
evangelho sob a óptica do espiritismo é matéria-prima de excelência para apoiar
os futuros cônjuges na elaboração das sombras de ontem, a fim de transmutá-las
em luz no hoje, facultando conquistas de competências virtuosas que se
revelarão o casamento, na nova família e na vida em geral.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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