Os
filhos não são afetados apenas pelo comportamento dos pais como cônjuges, mas
também pelas relações pais/filhos. Ou seja, todas as pendências, vazios,
abandonos, castrações, agressões e outros conflitos que resultaram da
convivência entre pais e filhos pequenos reaparecem nos filhos adultos nas
interações amorosas em geral, e, especialmente, nas de natureza conjugal.
Precisando
atualizar as suas relações com seus pais, os filhos transferem essas
necessidades na direção de outras pessoas, dentre elas as que ocupam o lugar de
namoradas ou esposas, por exemplo.
Não
é por outra razão que buscam pessoas muito parecidas com o pai e/ou a mãe, na
ânsia inconsciente de equacionar problemas não resolvidos em sua história de
vida.
Justifica-se,
desse modo, o faro com que identificam, mediante micromensagens, pessoas com as
quais passam a se relacionar, sem se darem conta de que são escolhas
inconscientes, automáticas, estabelecidas por comandos psicológicos
estruturados ao longo de sua história de vida, implicadas com seus genitores.
(continua)
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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