“Glória,
porém, e honra e paz a qualquer que obra o bem.” — Paulo (ROMANOS 2:10.)
A
malícia costuma conduzir o homem a falsas apreciações do bem, quando não parta
da confissão religiosa a que se dedica, do ambiente de trabalho que lhe é
próprio, da comunidade familiar em que se integra.
O
egoísmo fá-lo crer que o bem completo só poderia nascer de suas mãos ou dos
seus. Esse é dos característicos mais inferiores da personalidade.
O
bem flui incessantemente de Deus e Deus é o Pai de todos os homens.
E é
através do homem bom que o Altíssimo trabalha contra o sectarismo que lhe transformou os
filhos terrestres em combatentes contumazes, de ações estéreis e
sanguinolentas.
Por
mais que as lições espontâneas do Céu convoquem as criaturas ao reconhecimento dessa
verdade, continuam os homens em atitudes de ofensiva, ameaça e destruição, uns
para com os outros.
O
Pai, no entanto, consagrará o bem, onde quer que o bem esteja.
É
indispensável não atentarmos para os indivíduos, mas, sim, observar e compreender o bem que
o Supremo Senhor nos envia por intermédio deles.
Que
importa o aspecto exterior desse ou daquele homem? que interessam a sua
nacionalidade, o seu nome, a sua cor? Anotemos a mensagem de que são portadores.
Se permanecem consagrados ao mal, são dignos do bem que lhes possamos fazer,
mas se são bons e sinceros, no setor de serviço em que se encontram, merecem a
paz e a honra de Deus.
Fonte: CAMINHO, VERDADE
E VIDA
FRANCISCO CÂNDIDO
XAVIER/EMMANUEL
imagem: google
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