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CONHEÇA O ESPIRITISMO - blog de divulgação da doutrina espírita


terça-feira, 21 de julho de 2015

O DOENTE E O REMÉDIO

(J. Herculano Pires)
Quando os fariseus censuraram Jesus por sentar-se a mesa com publicanos e pecadores, Ele respondeu: “O sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos”. As atividades espíritas são o meio certo para a cura dos doentes da alma. A terapêutica, ocupacional, que e a cura por meio do trabalho, muito antes de ser descoberta pela Medicina era empregada no Cristianismo primitivo. Todos os que lutaram pela implantação do Cristianismo encaminharam os fracos, os doentes, os viciosos a cura através da execução de tarefas na seara. Há um princípio pedagógico segundo o qual só se aprende fazendo. Como aprender as lições da elevação espiritual sem praticá-las? A aptidão para o bem se adquire na prática do bem.
As pessoas consideradas sem merecimento para a execução de tarefas espirituais são as que mais necessitam de executá-las. Porque o merecimento vem precisamente do esforço e da dedicação. Comentando que a mediunidade é concedida sem distinção, sem escolha, Kardec lembra que ela é dada “aos virtuosos para os fortalecer no bem e aos viciosos para os corrigir”. E acrescenta: “Estes últimos são os doentes que precisam de médico”.
Maria Dolores, nas suas comparações poéticas, mostra-nos o mesmo principio ao afirmar no poema Sempre Pai: “…só se vence o mal pelo serviço ao bem”. Se o serviço do bem é o remédio para o mal, como curar o doente que se recusa a tomar o remédio? As pessoas que se sentem inúteis porque se reconhecem cheias de imperfeições e defeitos deviam lembrar-se de que Jesus não procurou anjos nem sábios para o serviço do Evangelho, mas homens rudes e imperfeitos que se aprimoraram na execução de tarefas do seu ministério.


Fonte: Na Era do Espírito – Chico Xavier/José Herculano Pires
imagem: google

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