Aprendemos a ser esposos e
esposas na convivência diuturna, especialmente com nossos pais, de forma
consciente e inconsciente. Basta observarmos as crianças brincando de casinha e
perceberemos, nas encenações, quão fielmente nos traduzem, tanto nas palavras
como na mímica, a ponto de nos vermos, tal a perfeição com que reproduzem
nossos comportamentos.
É por mecanismo semelhante que
se dá a internalização dos pais pelos filhos, desde tenra idade, e que vai se
fixando por toda a infância e adolescência.
As crianças modelam o
comportamento dos pais – deuses de carne e osso – introjetando-o de tal modo
que se tornam reféns, pelo menos relativamente, das figuras parentais, vida
afora.
Mais
tarde, repetem os conteúdos positivos e negativos, frutos da assimilação pela
educação. Há sempre uma tendência em reproduzir a relação conjugal da família
de origem nos nossos relacionamentos. É por este motivo que tendemos a nos
acasalar com pessoas que lembram nossos pais, notadamente aquele com o qual
nossa identificação foi maior.
Fonte: CASAMENTO: A ARTE DO REENCONTRO – ALBERTO
ALMEIDA
imagem: google
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